segunda-feira, 30 de novembro de 2015

VIAGEM DO PAPA À ÁFRICA (7) (Serie 71, 96°)


No seu último dia de viagem à África, o papa Francisco cumpriu o que estava programado: visitou a comunidade muçulmana na mesquita central de Koudoukou, e presidiu a eucaristia no estádio do complexo desportivo Barthélémy Boganda. Depois retornou a Roma.
http://www.agencia.ecclesia.
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O Papa visitou hoje a mesquita central de Bangui, capital da República Centro-Africana (RCA), e disse que cristãos e muçulmanos devem rejeitar qualquer ato de violência com justificação religiosa.
Juntos, digamos não ao ódio, à vingança, à violência, especialmente aquela que é perpetrada em nome duma religião ou de Deus. Deus é paz, salam”, declarou.
Numa visita ao Bairro PK5 acompanhada por fortes medidas de segurança da força da ONU na RCA, Francisco saudou o imã Tidiani Moussa Naibi, considerando que a sua passagem por território centro-africano não estaria “completa” sem este encontro com a comunidade muçulmana.
“Cristãos e muçulmanos são irmãos. Devemos, portanto, considerar-nos como tal, comportar-nos como tal”, pediu”.
            Após esta visita, o papa presidiu a eucaristia no estádio Barthélémy Boganda em Bangui:
“(Temos de) criar laços de amizade, de dialogar com aqueles que não são como nós, de perdoar a quem nos fez mal, de comprometer-nos na construção duma sociedade mais justa e fraterna, onde ninguém é abandonado”.
Francisco falou em tempos de “conflito, de ódio e de guerra” no qual a comunidade católica deve rejeitar o “apelo do diabo” a “fechar-se desconfiada em si mesma”, “à violência e ao instinto de destruição, à vingança, ao abandono e à exploração dos mais fracos”.
“É bom, sobretudo quando os tempos são difíceis, quando não faltam as provações e os sofrimentos, quando o futuro é incerto e nos sentimos cansados e com medo de falhar, é bom reunir-se ao redor do Senhor, como fazemos hoje, rejubilando pela sua presença”, disse Francisco, com a ajuda de um tradutor para língua Sango, provocando os aplausos da multidão.
A intervenção desafiou cada católico da RCA, com pouco mais de quatro milhões e meio de habitantes, a ser “artesão da renovação humana e espiritual” do país, para construir “um futuro novo”.

Citação

·         Agência Ecclesia. 30 de novembro de 2015.


Digitou este artigo Vinicius Maniezo Garcia enfermeiro e cuidador do autor.

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