O Vaticano,
anunciou, hoje, dia 7 de março, que o papa Francisco anunciará a data da canonização
da Madre Teresa de Calcutá no próximo dia 15 de março.
A Agencia
Ecclesia lembra alguns dados sobre a futura santa nos seguintes termos:
“Ganxhe Bojaxhiu, a Madre Teresa, nasceu
em Skopje (Macedónia), pequena cidade com cerca de vinte mil habitantes então
sob domínio otomano, a 26 de agosto de 1910, no seio de uma família católica
que pertencia à minoria albanesa, no sul da antiga Jugoslávia.
A 25 de dezembro de 1928 partiu de Skopje
rumo a Rathfarnham, na Irlanda, onde se situa a Casa Geral do Instituto da
Beata Virgem Maria, para abraçar a Vida Religiosa, com o ideal de ser
missionária na Índia.
Acabou depois por embarcar rumo a Bengala,
passando por Calcutá até Dajeerling, numa casa da Congregação fundada pela
missionária Mary Ward, onde escolheu o nome de Teresa.
Madre Teresa absorveu o estilo de vida
bengali e, posteriormente, transmitiu-o às suas religiosas, quando fundou as
Missionárias da Caridade.
O seu trabalho nas ruas de Calcutá
centrou-se nos pobres da cidade que morriam todas as noites, vestida com um
sari branco, debruado de azul, a imagem com que o mundo se habituou a vê-la.
Rapidamente as Missionárias da Caridade chegaram a milhares
de religiosas em 95 países.
Quando visitou a Índia, em 1964, Paulo VI
recebeu pessoalmente Madre Teresa e 22 anos depois João Paulo II incluiu, no
programa da viagem apostólica àquele país, uma visita à «Nirmal Hidray» - a
“Casa do Coração Puro” – fundada pela religiosa e conhecida, em Calcutá, como a
“Casa do Moribundo”.
A religiosa faleceu a 5 de setembro de
1997, na casa geral da congregação que fundou, em Calcutá, aos 87 anos de
idade.
Foi
beatificada por João Paulo II a 19 de outubro de 2003, depois de o Papa polonês ter autorizado que o processo decorresse sem esperar pelos cinco anos após a
morte exigidos pela lei canónica.
A canonização, ato reservado ao Papa desde
o século XIII, é a confirmação, por parte da Igreja Católica, que um fiel
católico é digno de culto público universal (os beatos têm culto local) e de
ser apresentado aos fiéis como intercessor e modelo de santidade.”[1]
Digitou esse texto
Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário