O Dia Internacional da Mulher foi celebrado no Vaticano pelo
movimento “Vozes de Fé”. Tratou-se de um encontro dedicado ao papel da mulher
na Igreja e na sociedade.
A Agência Acclesia1 noticiou o mesmo, desta maneira:
“Segundo a Rádio Vaticano, a iniciativa vai contar com “a
participação de mulheres provenientes de países como Filipinas, Quénia,
Alemanha, República Democrática do Congo, Hong Kong, Estados Unidos da América,
Índia e República Checa”.
No
âmbito do tema “A misericórdia requer coragem”, estas mulheres vão partilhar o
modo como “contribuem para promover o papel feminino em suas realidades e a
liderança das mulheres na Igreja”.
No
evento vai ser lançada apresentada a campanha 'Miseircórdia em movimento', (www.mercy-in-motion.org),
patrocinada pelo Serviço Jesuíta aos refugiados.
A
iniciativa visa oferecer a 100 mil crianças refugiadas acesso à educação,
"com particular atenção às mulheres, que têm de enfrentar numerosas
barreiras para ter sucesso".
O
encontro internacional decorre no âmbito do projeto “Vozes de Fé”, um evento organizado
pela Fundação Fidel Götz que marca habitualmente o Dia Internacional da Mulher,
no Vaticano.
As
intervenções vão ser centradas nas experiências de vítimas do “tráfico de
pessoas, deslocamento forçado, violência, deficiência física, sem-abrigo,
casamento forçado na infância/adolescência e falta de acesso à educação”.
Entre
as oradoras está Cecilia Flores-Oebanda, uma antiga criança-operária das
Filipinas que esteve na prisão pela sua luta política.
“A
misericórdia começa por termos a coragem de aceitar que o nosso Deus preparou
para nós uma missão maior na vida, por mais dolorosa que seja a jornada”, disse
à organização do evento.
A
edição de março do suplemento especial “Mulheres, Igreja, Mundo”, do jornal do
Vaticano, 'L’Osservatore Romano', apresenta uma análise sobre a presença das mulheres
ao longo da história da Igreja – e da sua vocação à pregação.
Ao
contextualizar o momento histórico da existência terrena de Jesus, no qual as
mulheres eram “socialmente invisíveis”, o caderno convida a “inserir nesta
verdade histórica a originalidade do comportamento de Cristo”.
“Jesus
vê, olha, observa e conjuga a sua vida com aquelas das mulheres que o seguem, o
amam e o acompanham até a morte”, afirma o texto inicial
assinado pela professora Catherine Aubin, que também colabora com a redação
francesa da Rádio Vaticano.
Em
2015, o Papa Francisco - que esta semana se encontra em retiro espiritual, sem
compromissos ou intervenções públicas - assinalou a data, , agradecendo pela
presença feminina na sociedade e na Igreja, e pediu o fim da marginalização das
mulheres”.
Citação:
1. Agência
Ecclesia. 08/03/2016.
Digitou este artigo Vinicius Maniezo Garcia enfermeiro e cuidador do autor.
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