Alguns
poderão pensar: “todo ano a mesma coisa”! É só chegar no dia 19 de março e o
Pe. Correia lá vem com a História do Seminário! Acontece, que, neste Seminário
estudei por oito anos: um ano de admissão, quatro anos de ginásio e três anos
de curso clássico ou de humanidades! No mesmo, aprendi a estudar, a ler livros
e mantive este hábito até quando minha visão me permitiu. Lembro-me do Seminário
Menor com gratidão.
Dom
Alberto José Gonçalves, nosso primeiro bispo diocesano levou quase trinta anos
para abri-lo. Tudo começou em Batatais. Depois, a construção na rua Rui
Barbosa, nº 1032, em frente ao Hospital São Francisco. Do prédio mesmo, hoje
não resta mais nada. A abertura do Seminário aconteceu no dia 19 de março de
1945. Dom Alberto faleceu no dia 6 de maio do mesmo ano.
Dom
Luís do Amaral Mousinho, terceiro bispo diocesano, assumiu a diocese em 1952 e
achou o prédio do Seminário Diocesano muito impróprio e ultrapassado. Dom Luís
sonhou com um Seminário para 300 alunos, com amplos espaços e condições
modernas de salas de aula, de estudos, áreas de esporte e com uma grande capela
cristo-centrica! Envolveu, para isto, todas as paróquias da, então, grande
diocese: como ele dizia, ia do Rio Mogui-Guaçu ao Rio Grande!
O
local escolhido para a construção do novo seminário foi o “altiplano de Browski”,
como ele mesmo dizia.
O
lançamento da Pedra Fundamental deu-se no dia 12 de dezembro de 1955 e sua
inauguração no dia 12 de dezembro de 1961. Mas a mudança do velho para o novo
deu-se em julho de 1961. Colaborei na mudança carregando peso; depois, foi
quase um semestre de limpeza para o prédio ficar inteiramente pronto para a sua
inauguração.
Dom
Luís, infelizmente, veio a falecer no dia 24 de abril de 1962, “sonhando com o
Concílio”. Por todos quantos trabalharam por estes dois Seminários a nossa
gratidão!
Digitou este artigo Vinicius Maniezo Garcia enfermeiro e cuidador do autor.
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