terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

HILÁRIO APELIDO (Série 71, 163°)


Os alunos no estágio, não se podem chamar por apelido e, sim, pelo nome próprio. Sempre, porém há algumas falhas. Foi o que aconteceu, outro dia, no estágio de pediatria. Havia crianças de todas as idades. Rostos de mães, com diferentes expressões: rostos revoltados (“Até quando meu Deus, a gente tem que aguentar uma situação como esta? A gente passa um dia, aqui e não resolve nada?”); rostos preocupados, apreensivos (“Tenho mais crianças em casa, o que será deles?”. Tenho de fazer o jantar, tenho de lavar roupa, tenho de dar banho nas crianças...”); rostos resignados (“É assim mesmo; a gente não pode fazer nada; nóis não têm a quem recorrer”. “Pobre é assim mesmo, tem de sofrer pra sobreviver; quem não quer morre, morre antes da hora”).
Uma estudante de enfermagem, precisando da ajuda do colega, que estava se dirigindo para a porta de saída, grita:
- Tothó, por favor me ajuda aqui!
Um menino de 5 anos, que tudo observava, se segurando com a mão esquerda no vestido da mãe, mostrando com o indicador direito, fala bem alto:
- Mãe, aquele moço tem nome de cachorro!
Eis, então, os rostos preocupados, apreensivos e resignados se abriram num só riso...!


PS.: o moço apelidado de Tothó é o enfermeiro Vinicius Maniezo Garcia, que digita esta crônica!

Nenhum comentário:

Postar um comentário