Ouvi a leitura da
entrevista do escritor mexicano, Juan Pablo Villalobos1, na qual
ele, pessimista, afirma: “O México passa por um período dramático, e os gestos,
embora simbólicos, não são capazes por si só de mudá-lo. Precisamos de
projetos, investimentos, estratégias. Esperança. Estamos cercados de morte,
dor, violência e corrupção. É preciso uma revolta moral da parte saudável do
México”.
O homem (e a mulher) é um
ser simbólico. O símbolo, como diz a sua etimologia, une. Estamos o tempo todo unidos
uns aos outros por símbolos, por gestos. Diria até mesmo, que o símbolo não só
inicia uma comunicação, mas ele mesmo antecipa projetos e realizações. Por
isso, não faltaram ao papa Francisco não só símbolos eloquentes, mas também,
propostas concretas em todos os temas abordados.
O papa Francisco, aliás,
sabe muito bem usar um gesto expressivo e a palavra certeira, sem dar voltas e
atingir o seu objetivo. Quem ler, por exemplo, o discurso do papa ao episcopado
mexicano, pode perceber claramente esse discurso objetivo, corajoso, não idealista,
porém, real e concreto.
Ademais, muitos frutos
que já se colhem destes três anos de ministério petrino, do papa Francisco,
começaram por símbolos, por gestos: por exemplo, a aproximação de Cuba e EUA,
de pacificação na Colômbia, de aproximação do papa e do patriarca Kirill etc.
Citação:
1. IHU
ONLINE. 19 de fevereiro de 2016.
Digitou este artigo Vinicius Maniezo Garcia enfermeiro e cuidador do autor.
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