sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

PRECISAMOS, SIM, DE GESTOS SIMBÓLICOS (Série 71, 183°)


Ouvi a leitura da entrevista do escritor mexicano, Juan Pablo Villalobos1, na qual ele, pessimista, afirma: “O México passa por um período dramático, e os gestos, embora simbólicos, não são capazes por si só de mudá-lo. Precisamos de projetos, investimentos, estratégias. Esperança. Estamos cercados de morte, dor, violência e corrupção. É preciso uma revolta moral da parte saudável do México”.
O homem (e a mulher) é um ser simbólico. O símbolo, como diz a sua etimologia, une. Estamos o tempo todo unidos uns aos outros por símbolos, por gestos. Diria até mesmo, que o símbolo não só inicia uma comunicação, mas ele mesmo antecipa projetos e realizações. Por isso, não faltaram ao papa Francisco não só símbolos eloquentes, mas também, propostas concretas em todos os temas abordados.
O papa Francisco, aliás, sabe muito bem usar um gesto expressivo e a palavra certeira, sem dar voltas e atingir o seu objetivo. Quem ler, por exemplo, o discurso do papa ao episcopado mexicano, pode perceber claramente esse discurso objetivo, corajoso, não idealista, porém, real e concreto.
Ademais, muitos frutos que já se colhem destes três anos de ministério petrino, do papa Francisco, começaram por símbolos, por gestos: por exemplo, a aproximação de Cuba e EUA, de pacificação na Colômbia, de aproximação do papa e do patriarca Kirill etc.

Citação:

1.      IHU ONLINE. 19 de fevereiro de 2016.

Digitou este artigo Vinicius Maniezo Garcia enfermeiro e cuidador do autor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário