Do encontro
do Papa Francisco com o bispos mexicanos na Catedral da Cidade do México,
sublinho os principais pontos que ele falou[1]:
- “Peço-vos que não
subestimeis o desafio ético e anticívico que o narcotráfico representa para a
juventude e toda a sociedade mexicana, incluindo a Igreja”.
- “A gravidade da violência”, acrescentou, não permite que a
Igreja se refugie em “condenações genéricas”.
- “Sede bispos de
olhar límpido, alma transparente, rosto luminoso; não tenhais medo da
transparência; a Igreja não precisa da obscuridade para trabalhar”, disse aos
prelados das 95 dioceses mexicanas que servem mais de 110 milhões de católicos,
segundo dados
do Vaticano.
- “Não percais tempo e energias nas coisas secundárias, nas
críticas e intrigas, em projetos vãos de carreira, em planos vazios de
hegemonia, nos clubes estéreis de interesses ou compadrios”, advertiu ainda,
exigindo frontalidade, comunhão e unidade no episcopado, no qual não há espaço
para "príncipes".
- “O México tem necessidade das suas raízes ameríndias, para
não ficar um enigma sem solução”.
- Francisco pediu que a Igreja Católica no país saiba
“proteger o rosto dos homens que vêm bater à sua porta” e entender os seus
sofrimentos, oferecendo uma resposta de “ternura”, a partir da imagem de Nossa
Senhora de Guadalupe.
“Não podia deixar de vir! Poderia o Sucessor de Pedro,
chamado do profundo sul latino-americano, privar-se da possibilidade de pousar o
olhar na ‘Virgem Morenita’?”
Digitou esse texto
Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor.
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