sábado, 13 de fevereiro de 2016

VIAGEM AO MÉXICO – 7 (Serie 71 anos, 177°)


            Do encontro do Papa Francisco com o bispos mexicanos na Catedral da Cidade do México, sublinho os principais pontos que ele falou[1]:

 - “Peço-vos que não subestimeis o desafio ético e anticívico que o narcotráfico representa para a juventude e toda a sociedade mexicana, incluindo a Igreja”.
- “A gravidade da violência”, acrescentou, não permite que a Igreja se refugie em “condenações genéricas”.
-  “Sede bispos de olhar límpido, alma transparente, rosto luminoso; não tenhais medo da transparência; a Igreja não precisa da obscuridade para trabalhar”, disse aos prelados das 95 dioceses mexicanas que servem mais de 110 milhões de católicos, segundo dados do Vaticano.
- “Não percais tempo e energias nas coisas secundárias, nas críticas e intrigas, em projetos vãos de carreira, em planos vazios de hegemonia, nos clubes estéreis de interesses ou compadrios”, advertiu ainda, exigindo frontalidade, comunhão e unidade no episcopado, no qual não há espaço para "príncipes".
- “O México tem necessidade das suas raízes ameríndias, para não ficar um enigma sem solução”.
- Francisco pediu que a Igreja Católica no país saiba “proteger o rosto dos homens que vêm bater à sua porta” e entender os seus sofrimentos, oferecendo uma resposta de “ternura”, a partir da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe.
“Não podia deixar de vir! Poderia o Sucessor de Pedro, chamado do profundo sul latino-americano, privar-se da possibilidade de pousar o olhar na ‘Virgem Morenita’?”


Digitou esse texto Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor. 



[1] Agencia Ecclesia. 13/02/2016

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