quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

VISITA DO PAPA AO MÉXICO - 3 (Série 71, 172°)


Conforme a Agência Ecclesia1 o papa Francisco sairá hoje, 12 de fevereiro, de Roma às 07:45 (horário local) e deverá chegar à Cuba às 14:00 (horário local). Está previsto, primeiro, um encontro com o presidente de Cuba Raúl Castro e, 15 minutos depois, o Papa Francisco e o Patriarca Kiril terão uma reunião privada, com os seus interpretes, com previsão de término às 16:15. Depois disso, os dois chefes de igreja se encontrarão com o presidente de Cuba, trocarão presentes; haverá a assinatura da Declaração Conjunta Católico-ortodoxa e, a seguir discursos.
            Segundo Enzo Bianchi, prior da Comunidade de Bose, este encontro tornou-se possível graças, sobretudo, a insistência do papa Francisco2.
            Conforme a agência Russa “Ria Novosti”, “o Patriarca de Moscou e de toda a Rússia partiu do aeroporto internacional de Vnukovo, acompanhado por um séquito de cerca de cem pessoas”3.
            A mesma agência falou, em entrevista com o cardeal Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a promoção da unidade dos cristãos, quando perguntado sobre eventuais receios e reservas: “penso que o Patriarca russo-ortodoxo esteja profundamente ciente desta atmosfera, destas reações, e isto confirma amplamente a vontade de realizar este encontro. Neste sentido – concluiu – o Patriarca é certamente corajoso”3.
            Massimo Franco em artigo publicado no jornal Corriere della Sera4, descreveu o itinerário que precedeu o feliz e histórico encontro, entre o Papa e o Patriarca nestes termos: “há meses, intuía-se que a última pedra estava para ser posta. No fim de junho passado, no Corriere della Sera, justamente o teólogo Hilarion, “ministro das Relações Exteriores” do Patriarcado de Moscou, dissera que esse encontro histórico “estava na agenda”. Ele havia falado de “perspectiva próxima”. E expressou a esperança de que “não se encontrarão um futuro papa e um futuro patriarca, mas estes dois”.
            Segundo o mesmo autor, o Papa Francisco, mesmo contou: “Eu deixei fazer. Eu só disse que queria encontrar e abraçar novamente os meus irmãos ortodoxos. Isso é tudo. Foram dois anos de negociações às escondidas, bem conduzidas por bons bispos. Pelos ortodoxos, quem se ocupou foi Hillarion, que, além de ser bom, também é um artista, um musicista. Eles fizeram tudo”.


Citação:

1.      Ecumenismo: católico e ortodoxos russos, um encontro face aos “grandes desafios” da humanidade. 11 de feveiro de 2016.
2.      IHU ONLINE. Francisco e kyrill em cuba. Um papa insistente. “em 200 a missão faliu, agora é diferente. 07 de fevereiro de 2016.
3.      L’osservatore Romano. Força física e espiritual. 11 de fevereiro de 2016.

4.      IHU ONLINE. O papa e os muros que caem um após o outro. 11 de fevereiro.

Digitou este artigo Vinicius Maniezo Garcia enfermeiro e cuidador do autor.

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