sábado, 27 de fevereiro de 2016

UMA ECONOMIA DE TODOS E PARA TODOS (Série 71, 194°)


            Falando a um grupo de empresários italianos, reunidos em congresso em Roma, hoje, 27 de fevereiro, o papa Francisco insistiu nos seguintes pontos:
            - “Deve ser «o bem comum» a «bússola que orienta a atividade produtiva», para fazer crescer «uma economia de todos e para todos», que não seja «insensível ao olhar dos necessitados”.
            - “... a simples proclamação da liberdade financeira não prevalecer sobre a liberdade concreta do homem e sobre os seus direitos» e «se o mercado não for um absoluto, mas honre as exigências da justiça e, em última análise, da dignidade da pessoa, pois não há liberdade sem justiça, não há justiça sem o respeito pela dignidade”.
            - “ ...a atenção à pessoa concreta exige uma série de escolhas importantes», como «dar a cada um o seu, tirando mães e pais de família da angústia de não poder dar um futuro e nem sequer um presente aos seus filhos; saber dirigir, mas também ouvir, compartilhando com humildade e confiança projetos e ideias; fazer com que o trabalho crie mais trabalho, a responsabilidade crie mais responsabilidade, a esperança crie mais esperança». Por isso, convidou os industriais italianos a empreender a «via mestra» da justiça, rejeitando «os atalhos dos parcialidades e favoritismos, bem como os desvios perigosos da desonestidade e dos compromissos fáceis”.
- “A lei suprema seja sempre — concluiu — a atenção à dignidade do outro», que não pode ser «espezinhada em nome de exigências de produção, que mascaram miopias individualistas, egoísmos e sede de lucro”.

Citação:

- Losservatore Romano. 27 de fevereiro de 2016.

Digitou este artigo Vinicius Maniezo Garcia enfermeiro e cuidador do autor.

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