A Agencia Ecclesia[1],
apresentou hoje, sábado, 13 de fevereiro o itinerário completo da visita do
Papa ao México. Prendo-me a esse roteiro, por conter como que um resumo de tudo
o que deve acontecer neste pais.
Neste sábado começa oficialmente,
sua visita de seis dias, devendo cumprir os seguintes compromissos: pela manha
tem os compromissos formais com o
presidente do México no Palácio Nacional e encontro com autoridades civis. A
tarde, o Papa irá presidir à Missa no Santuário de Guadalupe, “momento
fundamental” desta viagem, segundo o padre Federico Lombardi, porta-voz do
Vaticano.
O pontífice argentino já pediu tempo
a sós junto imagem da padroeira da América Latina para um momento de oração pessoal,
“tranquilamente sentado diante da Virgem Maria”.
No dia 14, Francisco segue em
helicóptero até Ecatepec, nos arredores da Cidade do México, onde preside à
Missa dominical perante uma multidão estimada em 400 mil pessoas, regressando
depois à capital, para visitar os doentes do Hospital Pediátrico ‘Federico
Gómez’.
No dia 15 de fevereiro, o Papa viaja
mais de 740 quilómetros de avião até Tuxtla Gutiérrez, transferindo-se para San
Cristóbal de Las Casas, localidade em que vai celebrar uma Missa com as
comunidades indígenas de Chiapas, no sul do México, com cantos nas línguas
locais, seguindo-se o almoço com oito representantes indígenas; de regresso a
Tuxtla Gutiérrez, Francisco participa no Encontro com as Famílias, num estádio.
No
dia 16, o pontífice argentino visita a cidade de Morelia, cujo bispo foi criado
cardeal pelo atual Papa em 2015, celebrando Missa com sacerdotes, religiosos,
religiosas, consagrados e seminaristas; de tarde tem lugar o encontro com os
jovens, de novo num estádio.
No
dia 17 de fevereiro, Francisco percorre mais de 1500 quilómetros em avião até
Ciudad Juárez (Estado de Chihuahua), na fronteira com os EUA, considerada uma
das cidades mais violentas do mundo, com problemas ligados ao tráfico de
pessoas e de droga, começando por visitar a conhecida prisão ‘CeReSo n.3’, onde
estão cerca de 3 mil detidos; a agenda inclui um encontro com delegações de
trabalhadores e movimentos populares.
A
Missa final, junto à fronteira, vai contar com a participação de vários grupos
de vítimas de violência, adiantou o porta-voz do Vaticano.
A
chegada à capital italiana está prevista para a tarde de 18 de fevereiro.
Digitou esse texto Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador
do autor.
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